A utilização da informação de patentes pelos centros de investigação do ensino superior público: o seu impacto no processo de inovação em Portugal

Maravilhas, Sérgio and Borges, Maria Manuel A utilização da informação de patentes pelos centros de investigação do ensino superior público: o seu impacto no processo de inovação em Portugal., 2011 . In V Encuentro Ibérico EDICIC, Badajoz, 17-19 November 2011. [Conference paper]

[img]
Preview
Text
A utilização da informação de patentes pelos centros de investigação do ensino superior público.pdf - Published version

Download (410kB) | Preview

English abstract

Patent Information allows economic benefits and competitiveness by the innovation and technology transfer that promotes. The published data from reports and indicators shows that university research centers are not using it properly. We defend that the use of patent information can promote innovative new products and processes. We analyze the relations between the knowledge and effective use of patent information by the academic research centers and its contribution to the innovation process, as showed in the number of new products and processes developed, new patents filled and obtained, and the number of new companies developed to exploit those inventions. Based on a questionnaire to the 173 research centers we compare the results with the data published and conclude about the use given to these information sources.

Portuguese abstract

A informação científico-técnica associada à Propriedade Industrial, informação de patentes, pode proporcionar importância económica e crescente competitividade pela inovação e transferência de tecnologia que promove. Os dados publicados, Indicadores e Estudos Nacionais e Internacionais, indiciam que os centros de investigação universitários não estão a rentabilizar as suas potencialidades no que respeita à utilização deste tipo de informação que poderia, se devidamente integrado nos projectos de investigação, motivar mais inovação, mais vantagem competitiva e, também, maior número de registos de Propriedade Industrial, originando mais empresas e maior crescimento económico. Sustenta-se que uma utilização coerente e efectiva da informação de patentes, contendo informação resultante das actividades de I&D com aplicação industrial, pode contribuir para o aumento da criatividade e resolução de problemas de investigação, potenciando a inovação através de novos produtos e processos daí decorrentes. O presente trabalho procura analisar a relação entre o grau de conhecimento e nível de utilização da informação de patentes pelos centros de investigação do ensino superior público em Portugal, universitário e politécnico, e o seu contributo para o processo de inovação, visível no número de produtos e processos novos desenvolvidos, no volume de patentes pedidas e atribuídas e no número de empresas criadas para explorar esses inventos. Com base num inquérito por questionário a 173 centros de investigação procurar-se-á caracterizar a situação actual relativamente à utilização destes recursos por comparação aos dados anteriormente publicados e extrair algumas conclusões a respeito da utilização destes repositórios de informação.

Item type: Conference paper
Keywords: Informação de Patentes; Inovação; Vigilância Tecnológica; Centros de Investigação Universitários e Politécnicos;; ‘Spin-offs’; Patent Information; Innovation; Technology Watch; University and Polytechnic Research Centers; Spin-offs
Subjects: B. Information use and sociology of information > BA. Use and impact of information.
G. Industry, profession and education.
Depositing user: Bruno Neves
Date deposited: 19 May 2014 22:48
Last modified: 02 Oct 2014 12:31
URI: http://hdl.handle.net/10760/23080

References

Ashton, W. B., & Klavans, R. A. (1997). Keeping abreast of science and technology: technical intelligence for business. Columbus: Battelle Press.

Barañano, A. (2008). Métodos e Técnicas de Investigação em Gestão: Manual de apoio à realização de trabalhos de investigação (1ª ed.). Lisboa: Sílabo.

Baxter, M. (2000). Projeto de Produto: Guia prático para o design de novos produtos (2ª ed.). S. Paulo: Edgard Blücher.

Branscomb, L. (2004). Where Do Tech Commercial Innovations Come From? Paper presented at the Meredith and Kip Frey Lecture in Intellectual Property at Duke Law School. Retrieved 06-09-2010, from http://www.law.duke.edu/conference/namedlectures.html

Bregonje, M. (2005). Patents: A unique source for scientific technical information in chemistry related industry? World Patent Information, 27(4), 309-315.

Cardoso, F. (2006). Portugal está no fim da lista no registo de patentes. Diário de Notícias.

Doornbos, R., Gras, R., & Toth, J. (2003). Usage profiles of patent information among current and potential users : report on the main results of the survey commissioned by the European Patent Office. Amsterdam: Motivaction.

Drucker, P. (1987). Inovação e gestão (2ª ed.). Lisboa: Presença.

Godinho, M. (1999). Inquéritos à inovação em Portugal: diversidade de abordagens e resultados. In GODINHO & CARAÇA (Eds.), O Futuro Tecnológico. Oeiras: Celta Editora.

Godinho, M. (2003). Estudo Sobre a Utilização da Propriedade Industrial em Portugal (Vol. I). Lisboa: Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Greif, S. (1987). Patents and Economic Growth. International Review of Industrial Property and Copyright Law, 18(2), 191-213.

Idris, K. (2003). Intellectual property: a power tool for economic growth. Geneva: World Intellectual Property Organization.

Macedo, A., & Reis, A. (2010). Como nascem novos medicamentos: Descobertas ou invenções (1ª ed.). Lisboa: Sílabo.

Maia, J. M. (1996). Propriedade Industrial: Comunicações e Artigos do Presidente do INPI. Lisboa: Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Maltez, J. (2011). Validação de patentes estrangeiras no nosso país cai 40% numa década. Jornal de Negócios, 42.

Maravilhas, S. (2009). A Informação de Patentes: vantagens da sua utilização como estímulo à criatividade, I&D, inovação e competitividade das empresas portuguesas. In IAPMEI (Ed.), Parcerias Científicas para a Inovação (pp. 91-110). Lisboa: IAPMEI.

Maravilhas, S., & Borges, M. (2009). O Impacto das Bibliotecas Digitais de Patentes no Processo de Inovação em Portugal. In Borges & Sanz-Casado (Eds.), A ciência da informação criadora de conhecimento. (Vol. II, pp. 47-63). Coimbra: Actas do IV Encontro Ibérico EDIBCIC 2009.

Marcovitch, J. (1983). Administração em ciência e tecnologia. São Paulo: Edgard Blücher.

Ministério da Economia. (2001). Estatísticas de propriedade industrial: Anuário Estatístico. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Direcção de Informação e Promoção da Inovação. Departamento de Promoção de Inovação.

Ministério da Economia. (2002). Economia & Prospectiva: A Propriedade Industrial. GEPE - Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica, Jan./Mar(19).

Neves, R. (2007). Universidades ultrapassam empresas: registo de patentes em Portugal. Diário Económico, 40.

Oliveira, G. (2007). Universidades lideram pela primeira vez pedidos de patente. Jornal de Negócios, 31. Quivy, R., & Campenhoudt, L. V. (1998). Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva.

Ribeiro, D. (2007). Propriedade Intelectual: Mais de 30% da investigação em Portugal é redundante. Jornal de Negócios, Quinta-feira(24 de Maio), 34.

Ridderstrale, J., & Nordström, K. (2005). Funky Business: o capital dança ao som do talento. Porto: Fubu Editores.

Roland Berger & Partner. (1998). Estudo Sobre o Grau de Utilização da Propriedade Industrial em Portugal. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Direcção de Serviços de Informação.

Seymore, S. B. (2009). Serendipity. North Carolina Law Review, Vol. 88, p. 185.

Wilson, R. (1987a). Patent analysis using online databases--I. Technological trend analysis. World Patent Information, 9(1), 18-26.

Wilson, R. (1987b). Patent analysis using online databases--II. Competitor activity monitoring. World Patent Information, 9(2), 73-78.


Downloads

Downloads per month over past year

Actions (login required)

View Item View Item