Fluxo de Informação em ambiente organizacional.

Sugahara, Cibele Roberta Fluxo de Informação em ambiente organizacional. Escuela Interamericana de Bibliotecología, 2019, vol. 42, n. 1, pp. 45-55. [Journal article (Paginated)]

[img]
Preview
Text (PDF)
v42n1a5.pdf - Published version
Available under License Creative Commons Attribution Non-commercial Share Alike.

Download (350kB) | Preview

English abstract

The issue of the exchange of information in an organizational environment occupies the context of the central discussion of this article, when considering the importance of the flow of information for the construction of individual and collective knowledge. We discuss the behavior of information in an organizational environment and the importance of the flow of information to share information in an effective way as well as on the contribution that Information Science can offer in this sense. The purpose of this article is to discuss the importance of information exchange so that formal (structured) and informal (unstructured) information flows become effective in the organizational environment. The sharing of information is closely related to its context, and this is decisive for the exchange of information and effectiveness of information flows in the organizational environment. Knowledge by its attributes: collective, subjective, element of information transformation, among others, represents explicit and tacit expression potentiality not always diffusible even among actors and/or people inserted in a networked environment. In network space, for example, relationships are woven as information and knowledge are shared from practices and experiences of the group. The exchange of information and tacit knowledge can be considered the necessary condition to conceive greater significance to the information flows.

Portuguese abstract

A questão da troca de informação em ambiente organizacional ocupa o contexto de discussão central desse artigo, ao considerar a importância do fluxo de informação para a construção de conhecimentos individual e coletivo. Discorre-se sobre o comportamento da informação em ambiente organizacional e a importância do fluxo de informação para partilhar as informações de modo efetivo bem como sobre a contribuição que a Ciência da Informação pode oferecer nesse sentido. O objetivo desse artigo é discorrer sobre a importância da troca de informação para que os fluxos de informação formais (estruturados) e informais (não-estruturados) sejam efetivados no ambiente organizacional. O compartilhamento da informação está estreitamente relacionado com o seu contexto, e isso é determinante para que ocorram as trocas de informação e efetivação dos fluxos de informação no ambiente organizacional. O conhecimento por seus atributos: coletivo, subjetivo, elemento de transformação da informação, entre outros, representa potencialidade de expressão de forma explícita e tácita nem sempre passível de difusão mesmo entre atores e/ou pessoas inseridas em um ambiente em rede. No espaço em rede, por exemplo, as relações são tecidas à medida que se compartilha informação e conhecimento oriundos de práticas e vivências do grupo. A troca de informação e conhecimento tácito pode ser considerada a condição necessária para conceber maior significância aos fluxos de informação.

Spanish abstract

En este artículo se discute la cuestión del intercambio de información entorno a la organización. En la fundamentación conceptual se considera la importancia del flujo de información para la construcción de conocimiento individual y colectivo, que habla sobre el comportamiento de la información en el entorno de la organización; la importancia del flujo de información para compartir información de manera eficaz, y la contribución que la ciencia de la información puede ofrecer en este sentido. El objetivo de este artículo es discurrir sobre la importancia del intercambio de información para que los flujos de información formales (estructurados) e informales (no estructurados) sean efectivos en el ambiente organizacional. El compartir la información está estrechamente relacionado con su contexto, y eso es determinante para que ocurran los intercambios de información y efectividad de los flujos de información en el ambiente organizacional. El conocimiento por sus atributos: colectivo, subjetivo, elemento de transformación de la información, entre otros, representa potencialidad de expresión de forma explícita y tácita no siempre pasible de difusión, incluso entre actores o personas insertadas en un ambiente en red. En el espacio en red, por ejemplo, las relaciones se tejen a medida que se comparte información y conocimiento que provienen de prácticas y vivencias del grupo. El intercambio de información y conocimiento tácito puede ser considerado la condición necesaria para concebir mayor significancia a los flujos de información.

Item type: Journal article (Paginated)
Keywords: Information, information flow, information and knowledge sharing; informação, fluxo de informação, compartilhamento de informação e conhecimento; información, flujo de información, intercambio de información y conocimiento
Subjects: B. Information use and sociology of information
B. Information use and sociology of information > BJ. Communication
B. Information use and sociology of information > BE. Information economics.
F. Management. > FJ. Knowledge management
Depositing user: Juan Camilo Vallejo Echavarria
Date deposited: 20 Feb 2019 12:24
Last modified: 20 Feb 2019 12:24
URI: http://hdl.handle.net/10760/33914

References

Albagli, S., & Maciel, M. L. (2004). Informação e conhecimento na inovação e no desenvolvimento local. Revista Ciência da Informação, 33(3), 9-16.

Buckland, M. (1991). Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, 42, 351-360.

Carvalho, K. de. (2009). Redes sociais: presença humana na comunicação. In D. A. Población, R. Muginani, L. M. S.V. C. Ramos (Org.), Redes sociais e colaborativas: em informação científica (pp. 141-167). São Paulo: Angellara.

Capurro, R., & Hjørland. B. (2007). O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, 12(1), 148‑207.

Choo, C. W. (2006). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac.

Davenport, T., & Prusak, L. (1998). Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura.

Freire, I. M. (2006). Barreiras na comunicação da informação. In C. Starec, E. Gomes, J. Bezerra, Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva (pp.33-46). São Paulo: Saraiva.

Gasque, K. C. G. D., & Costa, S. M. de S. (2010). Evolução teórico-metodológica dos estudos de comportamento informacional de usuários. Revista Ciência da Informação, 39(1), 21-32.

Lara, M. L. G. de, & Lima, V. M. A. Termos e conceitos sobre redes sociais colaborativas. In D. A. Población, R. Muginani, L. M. Ramos, S. V. Costa (Org.), Redes sociais e colaborativas: em informação científica (pp. 605-637). São Paulo: Angellara.

Leseure, M. J., & Brookes, N. J. (2004) Knowledge management benchmarks for project management. Journal of Knowledge Management, 8(1), 103-116.

Liyanage, C., Elhag, T., Ballal, T., & Li, Q. (2009). Knowledge communication and translation. A knowledge transfer model. Journal of Knowledge Management, 13(3), 118-131.

Mattelart, A., & Mattelart, M. (1999). História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola.

Miller, J. P. (2002). O processo de inteligência: como funciona, seus benefícios e sua situação social. In O milênio da inteligência competitiva (pp. 31-52). Porto Alegre: Bookman.

Marteleto, R. M., & Tomaél, M. I. (2005). A metodologia de análise de redes sociais. In M. L. P. Valentim (Org.), Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. (pp. 81-100). São Paulo: Polis.

McInerney, C. (2002). Knowledge management and the dynamic nature of knowledge. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 53(12), 1009-1018.

Monteiro, N. A., & Valentim, M. L. P. (2007). Necessidades informacionais e aprendizagem no ciclo de vida de um projeto. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, 5(2), 53-66.

Morrow, N. M. (2001). Knowledge management. In M. E. Williams (Ed.), An introduction annual review of information science and technology (ARIST) (pp. 381-422). Medford, NJ: Information Today, Inc.

Nordin, M., Pauleen, J., & Gorman, G. E. (2009). Investigating KM antecedents: KM in criminal justice system. Journal of Knowledge Management, 13(2), 4-20.

Saracevic, T. (1996). Ciência da Informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, 1(1), 41-62.

Sugahara, C. R., & Vergueiro, W. de C. S. (2011). Redes sociais: um olhar sobre a dinâmica da informação na rede (APL) Arranjo Produtivo Local Têxtil, de Americana – São Paulo. Revista Interamericana de Bibliotecología, 34(2), 177‑186. Recuperado de https://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/RIB/article/view/10323/9531Rev. Interam. Bibliot. Medellín (Colombia) Vol. 42, número 1/enero-abril 2019 pp. 45-55 ISSN 0120-0976/ISSN (en línea) 25389866 55

[Fluxo de Informação em ambiente organizacional] Starec, C. (2006). A dinâmica da informação: a gestão estratégica da informação para tomada de decisão nas organizações. In C. Starec, E. Gomes, J. Bezerra, Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva (pp. 47-64). São Paulo: Saraiva.

Smith, E. A. (2001). The role of tacit and explicit knowledge in workplace. Journal of Knowledge Management, 5(4), 311-321.

Tarapanoff, K. (2006). Informação, conhecimento e inteligência em corporações: relações e complementaridade. In Tarapanoff, K. (Org.). Inteligência, informação e conhecimento em corporações. organizacional e competitiva (pp. 19-38). Brasília: IBICT, UNESCO.

Todd, R. J. (1999). Back to Our Beginnings: Information utilization, Bertram Brookes and the Fundamental Equation of Information Science. Information Processing & Management, 35(6), 851 70.

Tomaél, M. I., Alcará, A. R., S., & Chiara, I. G. D. (2005). Das redes sociais à inovação. Revista Ciência da Informação, 34(2), 93-104.

Valentim, M. L. P. (2008). Gestão da Informação e gestão do conhecimento: especificidades e convergências. Recuperado de http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=88

Valentim, M. L. P. (2010). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Valentim, M. L. P., & Zwaretch, N. S. (2006). Comunicação organizacional/comunicação informacional no processo de inteligência competitiva organizacional. In M. L. P. Valentim (Org.), Informação, conhecimento e inteligência organizacional (pp. 45-59). Marília: FUNDEPE.

Valentim, M. L. P., & Souza, J. S. F. (2013). Fluxo de informação que subsidiam o processo de inteligência competitiva. Encontro Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, 18(38), 87-106.

Wasserman, S., & Faust, K. (1994). Social network analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University

Press (Structural Analysis in the Social Sciences Series). Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.


Downloads

Downloads per month over past year

Actions (login required)

View Item View Item